Ivan Basso - Suspenso - LiquigasLance Armstrong - Retirado - AstanaSylvain Chavanel - Cofidis - Le Crédit par Téléphone - Quick Step-SpecializedAllan Davis - Mitsubishi-Jartazi - Quick Step-SpecializedThomas Dekker - Rabobank - Silence-LottoMarkus Fothen - Gerolsteiner - Team MilramJuan Manuel Garate - Quick Step - RabobankPhilippe Gilbert - Française des Jeux - Silence-LottoVladimir Karpets - Caisse d'Epargne - KatyushaServais Knaven - Team Columbia - Team MilramRobbie McEwen - Silence-Lotto - KatyushaMaxime Monfort - Cofidis - Le Crédit par Téléphone - Team ColumbiaNick Nuyens - Cofidis - Le Crédit par Téléphone - RabobankGert Steegmans - Quick Step - KatyushaMaarten Tjallingii - Silence-Lotto - RabobankFabian Wegmann - Gerolsteiner - Team MilramOliver Zaugg - Gerolsteiner - LiquigasHaimar Zubeldia Agirre - Euskaltel - Euskadi - AstanaSylvester Szmyd - Lampre - LiquigasYaroslav Popovych - Silence-Lotto - Retirado [Editado: informação incorrecta - assinou pela Astana]Steffen Wesemann - Cycle Collstrop - Retirado
Estas são as transferências mais sonantes para a temporada que se avizinha (fora uma ou outra de que me tenha esquecido) que irei abordar no texto que se segue.Ivan Basso: teve a sorte de ter várias equipas poderosas a manterem-se interessadas nele. Acabou por ingressar na Liquigas o que, na minha opinião, foi benéfico para ambas as partes. Agora resta a Basso justificar esta aposta da equipa italiana e tornar-se no líder que falta a esta equipa.Lance Armstrong: tema já bastante debatido. Acho que bastaria à Astana manter os seus quadros para realizar uma excelente temporada. mas como um objectivo da equipa é promover o Cazaquistão mundialmente não há melhor publicidade do que acolher Armstrong nas suas fileiras.Sylvain Chavanel: fez uma grande época e começou a justificar o porquê de ter sido considerado uma das maiores promessas do ciclismo francês. Sem Bettini na Quick Step Chavanel poderá assumir um papel mais de líder, menos libertino, o que o pode prejudicar já que a sua combatividade é a sua grande arma. Vamos ver como se irá adaptar a esta nova realidade.Allan Davis: voltou a uma equipa grande do pelotão. É complicado dizer se é a equipa ideal pois apesar de ser uma equipa que dá importância aos sprinters, também é a equipa de Boonen. Vamos ver se este ainda jovem australiano tem a oportunidade de mostrar o que vale ou se apenas lhe estará destinada uma função de gregário.Thomas Dekker: saiu da alçada da equipa que o viu crescer para o ciclismo talvez cedo de mais. Na Lotto vão esperar muito mais dele, pressão à qual ele ainda não está habituado. Talvez mais um ou dois anos de crescentes responsabilidades na Rabobank lhe fizesse bem, mas espero estar enganado.Markus Fothen: mudança necessária para ver se confirma o potencial demonstrado há 2/3 anos. Talvez lhe fizesse melhor um ou dois anos de gregário numa equipa mais forte onde não se esperasse tanto dele, mas creio que a Milram também lhe oferecerá condições para recuperar a sua melhor forma.Juan Manuel Garate: já devia ter mudado ao tempo. Uma equipa como a Andalucia, onde pudesse voltar a ser líder creio que seria o melhor para este ciclista mas, no seu caso, a mudança para onde quer que fosse é que era mesmo essencial.Philippe Gilbert: ciclista impossível de manter. Ingressou na Lotto onde prevejo que fique alguns anos. Tem condições e apoio para brilhar e poderá dar muitos sucessos a esta equipa belga.Vladimir Karpets: o seu tempo na Caisse também já tinha esgotado há 1/2 anos. Vai-lhe fazer bem a mudança para uma equipa do seu país, onde terá a hipótese de liderar. Espero bastante dele no próximo ano.Servais Knaven: foi para a Columbia com a ilusão que iria ser a aposta da equipa norte americana em várias clássicas, mas isso acabou por não acontecer. Creio que este seu ingresso na Milram é acertado, pois poderá passar a sua experiência aos mais jovens e também ter mais liberdade para se apresentar com objectivos nas clássicas da primavera.Robbie McEwen: grande negócio para a Lotto. Reduz o peso deste ordenado (que não devia ser assim tão baixo) na sua folha salarial o que lhes perimitirá maior flexibilidade na contratação de outros corredores. Em termos desportivos McEwen já provou que já não é o que era e que deve começar a ponderar uma retirada que dignifique a grande carreira que teve como sprinter.Maxime Monfort: mostrou ter um grande potencial mas creio que a mudança não seria indicada já para esta temporada. Na Cofidis, para mais com a saída de Chavanel e Nuyens iria cimentar a sua posição de líder na equipa e garantir mais liberdade, por essa via. Na Columbia estará mais tapado. Veremos se conseguirá ganhar o seu espaço.Nick Nuyens: saída compreensível. Não estava a conseguir fazer bons resultados por culpa de diversos factores pelo que creio que a saída acaba por beneficiar todas as partes envolvidas no negócio.Gert Steegmans: fez bem em sair da Quick Step. Já tem idade, qualidade e experiência para se afimar por si próprio agora vamos ver se terá a estabilidade emocional necessária.Maarten Tjallingii: prometeu muito na Shimano mas não confirmou tais expectativas na Lotto. Mesmo assim, creio que a mudança foi precoce já que este foi o seu primeiro ano na equipa belga. Vejamos se este ano a mais de experiência pode fazer com que venha a confirmar a sua qualidade na Rabobank.Fabian Wegmann: grande compra para a Milram. Ciclista de nomeada, que será muito útil á equipa alemã tanto em termos desportivos como em termos de publicidade. Vamos ver se as suas prestações na estrada correspondem às expectativas criadas.Oliver Zaugg: grande compra da Liquigas. Ciclista que já provou o seu enorme potencial nas épocas transactas exibindo-se sempre com grande regularidade, terá agora a sua oportunidade na equipa italiana. Será um bom gregário quando o tiver que ser mas também acredito que poderá mostrar o seu valor nas provas de menor nomeada de forma a ir ganhando experiência.Haimar Zubeldia Agirre: mudança terrivelmente necessária. Acho igualmente que a Astana era das melhores equipas para este ciclistas e integrar. Será um ciclista que estará protegido, não tanto sujeito à pressão de ser líder, que terá a oportunidade de relançar a sua carreira para depois, daqui a sensivelmente 2 anos assumir a liderança de uma importante equipa do pelotão internacional.Sylvester Szmyd: aprecio bastante este ciclista e acho que já devia ter saído da Lampre há algum tempo. Fê-lo este ano para uma equipa na qual terá de trabalhar para os líderes, mas que, se reparou nele, é porque o poderá querer para voos mais altos... Qualidade na alta montanha não falta.Yaroslav Popovych: deverá ter outras razões para abandonar o ciclismo. Aos28 anos ainda tinha muito para dar e esta época era a ideal para reestruturar a sua carreira. Um bom ciclista que se perde. [Editado: informação incorrecta - assinou pela Astana]Steffen Wesemann: sempre apreciei este ciclista. Completo, perdeu-se quando assinou por uma equipa de menor nomeada quando devia ter ficado numa que lhe permitisse disputar, com outras condições, maiores provas. Merece esta referência.Erik Zabel e Paolo Bettini: dois dos melhores ciclistas nas suas especialidades que irão deixar muitas saudades. A nós resta-nos recordar os bons momentos que desfrutámos ao vê-los competir
Estas são as transferências mais sonantes para a temporada que se avizinha (fora uma ou outra de que me tenha esquecido) que irei abordar no texto que se segue.Ivan Basso: teve a sorte de ter várias equipas poderosas a manterem-se interessadas nele. Acabou por ingressar na Liquigas o que, na minha opinião, foi benéfico para ambas as partes. Agora resta a Basso justificar esta aposta da equipa italiana e tornar-se no líder que falta a esta equipa.Lance Armstrong: tema já bastante debatido. Acho que bastaria à Astana manter os seus quadros para realizar uma excelente temporada. mas como um objectivo da equipa é promover o Cazaquistão mundialmente não há melhor publicidade do que acolher Armstrong nas suas fileiras.Sylvain Chavanel: fez uma grande época e começou a justificar o porquê de ter sido considerado uma das maiores promessas do ciclismo francês. Sem Bettini na Quick Step Chavanel poderá assumir um papel mais de líder, menos libertino, o que o pode prejudicar já que a sua combatividade é a sua grande arma. Vamos ver como se irá adaptar a esta nova realidade.Allan Davis: voltou a uma equipa grande do pelotão. É complicado dizer se é a equipa ideal pois apesar de ser uma equipa que dá importância aos sprinters, também é a equipa de Boonen. Vamos ver se este ainda jovem australiano tem a oportunidade de mostrar o que vale ou se apenas lhe estará destinada uma função de gregário.Thomas Dekker: saiu da alçada da equipa que o viu crescer para o ciclismo talvez cedo de mais. Na Lotto vão esperar muito mais dele, pressão à qual ele ainda não está habituado. Talvez mais um ou dois anos de crescentes responsabilidades na Rabobank lhe fizesse bem, mas espero estar enganado.Markus Fothen: mudança necessária para ver se confirma o potencial demonstrado há 2/3 anos. Talvez lhe fizesse melhor um ou dois anos de gregário numa equipa mais forte onde não se esperasse tanto dele, mas creio que a Milram também lhe oferecerá condições para recuperar a sua melhor forma.Juan Manuel Garate: já devia ter mudado ao tempo. Uma equipa como a Andalucia, onde pudesse voltar a ser líder creio que seria o melhor para este ciclista mas, no seu caso, a mudança para onde quer que fosse é que era mesmo essencial.Philippe Gilbert: ciclista impossível de manter. Ingressou na Lotto onde prevejo que fique alguns anos. Tem condições e apoio para brilhar e poderá dar muitos sucessos a esta equipa belga.Vladimir Karpets: o seu tempo na Caisse também já tinha esgotado há 1/2 anos. Vai-lhe fazer bem a mudança para uma equipa do seu país, onde terá a hipótese de liderar. Espero bastante dele no próximo ano.Servais Knaven: foi para a Columbia com a ilusão que iria ser a aposta da equipa norte americana em várias clássicas, mas isso acabou por não acontecer. Creio que este seu ingresso na Milram é acertado, pois poderá passar a sua experiência aos mais jovens e também ter mais liberdade para se apresentar com objectivos nas clássicas da primavera.Robbie McEwen: grande negócio para a Lotto. Reduz o peso deste ordenado (que não devia ser assim tão baixo) na sua folha salarial o que lhes perimitirá maior flexibilidade na contratação de outros corredores. Em termos desportivos McEwen já provou que já não é o que era e que deve começar a ponderar uma retirada que dignifique a grande carreira que teve como sprinter.Maxime Monfort: mostrou ter um grande potencial mas creio que a mudança não seria indicada já para esta temporada. Na Cofidis, para mais com a saída de Chavanel e Nuyens iria cimentar a sua posição de líder na equipa e garantir mais liberdade, por essa via. Na Columbia estará mais tapado. Veremos se conseguirá ganhar o seu espaço.Nick Nuyens: saída compreensível. Não estava a conseguir fazer bons resultados por culpa de diversos factores pelo que creio que a saída acaba por beneficiar todas as partes envolvidas no negócio.Gert Steegmans: fez bem em sair da Quick Step. Já tem idade, qualidade e experiência para se afimar por si próprio agora vamos ver se terá a estabilidade emocional necessária.Maarten Tjallingii: prometeu muito na Shimano mas não confirmou tais expectativas na Lotto. Mesmo assim, creio que a mudança foi precoce já que este foi o seu primeiro ano na equipa belga. Vejamos se este ano a mais de experiência pode fazer com que venha a confirmar a sua qualidade na Rabobank.Fabian Wegmann: grande compra para a Milram. Ciclista de nomeada, que será muito útil á equipa alemã tanto em termos desportivos como em termos de publicidade. Vamos ver se as suas prestações na estrada correspondem às expectativas criadas.Oliver Zaugg: grande compra da Liquigas. Ciclista que já provou o seu enorme potencial nas épocas transactas exibindo-se sempre com grande regularidade, terá agora a sua oportunidade na equipa italiana. Será um bom gregário quando o tiver que ser mas também acredito que poderá mostrar o seu valor nas provas de menor nomeada de forma a ir ganhando experiência.Haimar Zubeldia Agirre: mudança terrivelmente necessária. Acho igualmente que a Astana era das melhores equipas para este ciclistas e integrar. Será um ciclista que estará protegido, não tanto sujeito à pressão de ser líder, que terá a oportunidade de relançar a sua carreira para depois, daqui a sensivelmente 2 anos assumir a liderança de uma importante equipa do pelotão internacional.Sylvester Szmyd: aprecio bastante este ciclista e acho que já devia ter saído da Lampre há algum tempo. Fê-lo este ano para uma equipa na qual terá de trabalhar para os líderes, mas que, se reparou nele, é porque o poderá querer para voos mais altos... Qualidade na alta montanha não falta.Yaroslav Popovych: deverá ter outras razões para abandonar o ciclismo. Aos28 anos ainda tinha muito para dar e esta época era a ideal para reestruturar a sua carreira. Um bom ciclista que se perde. [Editado: informação incorrecta - assinou pela Astana]Steffen Wesemann: sempre apreciei este ciclista. Completo, perdeu-se quando assinou por uma equipa de menor nomeada quando devia ter ficado numa que lhe permitisse disputar, com outras condições, maiores provas. Merece esta referência.Erik Zabel e Paolo Bettini: dois dos melhores ciclistas nas suas especialidades que irão deixar muitas saudades. A nós resta-nos recordar os bons momentos que desfrutámos ao vê-los competir
Erik Zabel
O prometido é devido e apesar de ser já um pouco tarde aqui vai o post de "hoje à noite". Ele é um dos melhores sprinters de todos os tempos (senão o melhor...), o melhor do seu tempo. Ele é Erik Zabel. A par da escassez de temáticas neste período, esteve também a minha vontade de homenagear este grande ciclista, na sua época de retirada.
O prometido é devido e apesar de ser já um pouco tarde aqui vai o post de "hoje à noite". Ele é um dos melhores sprinters de todos os tempos (senão o melhor...), o melhor do seu tempo. Ele é Erik Zabel. A par da escassez de temáticas neste período, esteve também a minha vontade de homenagear este grande ciclista, na sua época de retirada.
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