sábado, 13 de dezembro de 2008
sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
O meu amigo Fernando Rôlo e a " malvada"
Os bons exemplos
Este amigo e atleta da bonita terra de Almalaguês, faz-me inveja pela sua juventude e alegria e dá-nos um grande exemplo.O meu amigo "O Malvado" já mo apresentou na vinda do Porto a Cernache em bicicleta e de facto é obra um Senhor como este (já na casa dos 60), pedalar como pedala.Não resisti em colocar uma foto dele no meu blog, bem merece.Parabéns a ele e á equipa da Almabike da Almalaguês e ao seu grupo.Não deixem de pedalar e de dar bons exemplos, pois dá alegria vêr-vos em confraternização e amizade.Um bem haja e parabéns a todos.
Abelciclos/Cernache-05-12-2008.
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
Determinar a Cadência
A cadência é uma medida simples da velocidade da perna, muito parecida como o tacómetro no teu seu carro. E tal como o seu carro anda com maior eficiência a certa rpm, o mesmo acontece com o seu corpo. Da próxima vez que saia em treino, olhe para o estilo de pedalar dos ciclistas de ocasião (tipicamente usamc alças de fato-de-treino e não pôem capacete). A maioria esforça-se estrada fora numa mudança alta, rodando os pedais a 40 ou 50 rpm. Em parte porque para quem não tenha treinado as pernas para rodarem mais depressa, este andamento parece natural. E em parte devido à crença disparatada de que a maneira para andar mais rápido é ap licar força numa mudança maior. Pois bem estão errados. Se está a treinar para ter boa forma física e possivelmente para competir, a sua cadência depedalar deve ser em média de pelo menos 80 rpm e ir até às 100 ou 110 rpm que Armstrong usa. A manutenção desta espécie de cadência rápida chama-se spinning, que rima com ganhar (winning), o que de certeza nos agrada.Para controlar a cadência enquanto anda de bicicleta, conte muito simplesmente o número de vezes que em 30 segundos um pé termina uma pedalada e multiplique por 2. O resultado é o rpm da sua pedalada. Também pode comprar um ciclocomputador, que lhe exibirá permanentemente em tempo real a cadência. Seja como for, deve verificar a sua cadência numa variedade de terrenos, incluindo em subidas, no plano e nas descidas. De certeza que variará, mas procure manter a sua cadência dentro dos 15 % do seu rpm no plano ( se mantiver 100 rpm no plano, procure ficar nas 85 rpm quando subir). Provalvelmente, nos primeiros tempos não conseguirá manter uma diferença tão pequena. De facto, provavelmente, ficará bastante frustrado por ver que de repente estará a escalar numa mudança mais baixa e a subir as encostas mais devagar. Mas á medida que o seu corpo se acostumar à crescente velocidade do pedal, rapidamente passará a andar mais depressa, e com mais energia em reserva. Porquê? Primeiro, andar depressa exige uma taxa de trabalho elevada, e pura e simplesmente acontece que você é mais eficiente numa cadência elevada. Ao fazer rodar rapidamente os pedais em mudanças moderadas em vez se esforçar noutras maiores para manter uma dada velocidade, os músculos das suas pernas ficam mais frescos e permitem-lhe que treine com mais eficiência. Uma boa analogia é o levantamento de pesos: provavelmente poderia levantar uma peso de 2 quilos durante um dia inteiro. Mas se somasse o peso cumulativamente levantado e tentasse levantá-lo de uma só vez, não consiguiria sequer fazê-lo mexer-se. Trata-se de um exemplo extremo, mas a teoria é preisamente a mesma. Quanto mais depressa der aos pedais, menos força é necessária para movimentar os pedais e mais divide a carga de trabalho em pequenas partes, mais fáceis de realizar. Em segundo lugar, e da maior importância para os corredores, uma cadência elevada facilita a aceleração. Recorramos uma vez mais à analogia com o carro: quando você se prepara para ultrapassar num troço pequeno de estrada com apenas duas vias, qual é a primeira coisa que faz? Mete uma mudança inferior, o que aumenta o rpm do motor e lhe dá, a si, maior capacidade de aceleração. O mesmo de passa com o pedalar numa bicicleta. Fazer rodar rapidamente os pedais (spinning) em mudanças mais baixas pemite-lhe reagir muito mais rápidamente a alterações rápidas de velocidade, como sejam as que acontecem quando um concorrente ataca. Em vez de se ver atolado numa mudança demasiado alta e ficar para trás, poderá responder ao esforçio dele, segui-lo na roda, e, evidentemente, derrotá-lo na linha de chegada. Por último fazer rodar rapidamente os pedais exige menos joelhos. Fazer rodar esforçadamente os pedais numa mudança grande sobrecarrega essas articulações delicadas para lá da capacidade delas, e pode originar lesões debilitantes. E isso é, em suma, uma coisa muito má. In - Técnicas de treino para Ciclistas - Ben Hewitt
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